Olhando o Sol que aparece no céu com toda a sua potência, nunca chegamos a pensar que quando acabar a sua combustão nuclear ele apagar-se-á. É este o destino de todas as estrelas.
Nas estrelas é exatamente a atividade nuclear que, mantendo aceso o seu fogo, opõe-se à força gravitacional a qual tenderia a concentrar toda a matéria do astro em volume muito pequeno. Quando a força capaz de opor-se à gravitação decresce, toda a matéria do astro adensa-se no seu centro e a estrela “morre”.
Dependendo da massa da estrela originária, existem vários estados finais de evolução. Quando esta massa é superior a 3 vezes a massa do sol, prevalece a gravitação devido a qual o material comprime-se, sendo que a concentração na região central cresce enormemente. As densidades atingidas são inconcebíveis para nós: nestas condições uma colher de matéria adensada pesa deveras mais do que 10 bilhões de toneladas! Dentro de uma certa distância em volta da estrela, qualquer coisa (incluindo a luz) é atraída e engolida. É assim que se forma o buraco negro.
É incrível a gente imaginar a luz saindo do buraco negro e caindo de volta nele como se fosse a água de um chafariz...
ResponderExcluir